sábado, 30 de outubro de 2010

USANDO OS ERROS COMO PROFESSOR

Uma das características que observo nos grandes líderes é a habilidade que têm em usar os próprios erros como "seu professor".
Eles não reclamam do passado, nem da falta de oportunidades, nem do ambiente de onde vieram. Mas falam, frequentemente, com orgulho, das lições que aprenderam com os tropeções que tiveram. Se pararmos de aprender, paramos de crescer, e parando de crescer saímos do palco da competição e começamos a perder de golegada. Ninguém vence olhando para trás. Todos os vencedores tiveram os olhos fixos no alvo que previamente estabeleceram.
Em sua caminhada diára, você terá de parar por alguns minutos, pensar, se for necessário, recuar um passo e refletir com atenção sobre suas ações; desenvolver a habilidade de aprender com suas experiências, sejam elas positivas, sejam nagativas. Usar os erros como seu professor exige humildade para rir de si mesmo, fazer zombaria com sua ignorância e aprender como não se deve fazer, mudar de rota e continuar na batalha rumo o propósito pelo qual foi criado. Humildade é a capacidade de ser você mesmo.
Você deve se lembrar diariamente que entre o sonho e o sucesso não faltam obstáculos inesperados no caminho de suas realizações. Como removê-los para seguir adiante é o desafio de um grande líder. (O Sucesso ao Seu Alcance, página 64)

sábado, 23 de outubro de 2010

Na escola da vida

O segredo do sucesso está em focalizar-se no presente como o lugar único. A escola do sucesso é aquela que você frequenta durante oito ou mais horas diariamente, a fim de que esteja preparado para as oportunidades quando elas aparecerem, dando o melhor de si para cumprir o que lhe foi confiado, tirando lições preciosas do passado e usando-o como seu professor.

sábado, 16 de outubro de 2010

SONS INAUDÍVEIS 0001



A morte de uma igreja, ou de uma organização começa quando seus líderes ouvem apenas as palavras pronunciadas pela boca, sem mergulhar a fundo na alma das pessoas para ouvir seus sentimentos, desejos e opiniões reais.

sábado, 25 de setembro de 2010

O Bom é inimigo do Melhor

Como não se deixar sucumbir pelas tentações em uma liderança ou em uma organização bem sucedida.

O bom geralmente é inimigo do melhor. A primeira razão pela qual alguns líderes nunca chegam a ser excelentes é porque eles são bons e estão à frente. Por causa disto eles param de crescer, de aprender, de correr riscos e param de mudar. Normalmente eles se apóiam em suas marcas dos sucessos obtidos anteriormente como evidências para justificar aonde chegaram. Eles acreditam em seus próprios caminhos e se fecham para todos os demais. Esses líderes dessas organizações bem-sucedidas são capazes de escrever seus conceitos e produzem seus próprios manuais e formulas. Quando atingem esse ponto, suas organizações param de crescer e passam para uma mentalidade de manutenção.

Enumeraremos alguns fatores que devem ser evitados a fim de que sua organização e liderança continuem crescendo e competindo no mercado. A chave para vencer essas tentações é ter consciência desta realidade. Quanto mais consciente você esteja mais facilmente você reconhecerá a ação que deverá tomar para evitá-la.

1. Líderes de organizações bem-sucedidas param de investir em si mesmos.

Por quê? Porque eles pensam que já conseguiram tudo o que precisavam. Eles continuam trabalhando duro em suas empresas, mas pararam de investir em si mesmos. Eles usam suas experiências e recordes como desculpas para não mais ler bons livros ou freqüentar cursos. Workshops ou seminários etc. A justificativa para esta atitude é baseada em suas conquistas e habilidades que aprenderam no passado e descansam no sucesso conquistado.

Qual é o remédio: Continuar investindo em si mesmo enquanto trabalha duro em sua empresa. Esteja comprometido em um programa pessoal de crescimento onde você deliberadamente desenvolve suas habilidades. Torne isto uma disciplina pessoal. Quanto mais você crescer, mais ganha credibilidade e competência para fazer outros crescerem juntamente contigo. No entanto, quando você pára de crescer, você não fica apenas estacionado, mas impedirá que aqueles que você lidera também cresçam.

2. Líderes de organizações bem-sucedidas param de pensar grande

Por quê? Quando a equipe está formada, alguns líderes começam a achar que estão seguros. Eles param de jogar para vencer e começam a jogar para não perder. No inicio eles pensavam grande e inovavam, pensavam em vencer, agora pensam em como manter o sucesso obtido. Eles perdem a fome e passam mais tempo mantendo o que conseguiram, do que exercitando para crescer.

Qual o remédio: Nunca tire o pé do acelerador para descansar, refletir e nunca celebre demasiadamente porque é mais fácil de acelerar enquanto está em movimento do que arrancar quando está parado. Para continuar com fome e pensando grande faça o seguinte:
a. Quando você estiver indo bem, vá as compras. Um dos melhores caminhos para exercitar seu pensamento e afastar o conforto e a rotina é visitar companhias que estão indo melhor do que você.
b. Acelere sua insatisfação. Mantenha-se insatisfeito pelo que já conseguiu. Isto não significa que nunca vai ser grato pela conquista ou nunca estará satisfeito. Insatisfação é um meio criativo para continuar crescendo e chegar a ser melhor do que você já é. Trabalhar pesado em você mesmo e investir exaustivamente em sua equipe é o grande segredo.
c. Desenvolva uma mentalidade que jamais perderá um cliente sequer para o seu concorrente.
d. Continue estabelecendo alvos para sua equipe. Um alvo somente é eficaz quando te força a mudar, quando te força a tomar grandes decisões e ações ousadas. Se você alcançar seus alvos sem muito esforço é porque eram pequenos de mais.

3. Líderes de organizações bem-sucedidas param de liderar de frente.

Por quê? Quando conseguem resultados em seu negócio e a empresa continua caminhando eles pensam que tudo está sob controle. Então pegam o controle remoto e senta no escritório, de onde presidem e administram distante daqueles que lideram.

Qual é o remédio: Mantenha-se engajado junto com sua equipe e faça o seguinte:
a. Freqüentes reuniões onde sua presença faz diferença positiva
b. Esteja envolvido na contratação de funcionários, esta é uma tarefa intransferível.
c. Conduza um a um de seus liderados nas seções de coaching com todo o seu potencial
d. Gaste tempo desenvolvendo relacionamento com as pessoas. Liderança se concretiza por relacionamentos.
e. Elogie aqueles que se esforçaram no alcance dos alvos e confronte aqueles que tiveram um desempenho pobre rapidamente.
f. Comunique a visão e valores de sua organização de forma clara e constante.

4. Líderes de organização bem-sucedidas param de investir na vida de outros.

Por quê? Líderes bem-sucedidos olham para os resultados. É como se eles dirigissem um carro olhando pelo retrovisor. Convenceram a si mesmos de que são bons, sem eles nada teria acontecido. Por isto deixam de delegar, compartilhar liderança. Por esta razão eles acumulam mais e mais responsabilidades ao invés de desenvolver liderança e compartilhar com sua equipe.

Qual o remédio: Comprometa-se a criar uma equipe consistente e invista em todos os empregados mentoreando cada um deles a fim de que estes alcancem o máximo de seu potencial. Evite fazer com que as pessoas sejam dependentes de você. Desenvolva líderes em todos os níveis a fim de multiplicar sua liderança e eficácia.

5. Líderes de organizações bem-sucedidas param de cobrar responsabilidades de seus liderados

Por quê? Se os resultados estão sendo satisfatórios e não há crise, por que cobrar das pessoas e pressioná-las por resultados? Tudo está indo muito bem.

Qual é o remédio: Redefina os objetivos da empresa fim de criar expectativas, então às pessoas tornarão mais focadas e são pressionados a ter um desempenho mais positiva.
a. Responda rapidamente quando as pessoas deixarem a desejar. Lembrem-se de que as pessoas não fazem aquilo que esperamos, somente aquilo que cobramos.
b. Reconheça e valorize em público aqueles que estão acima da média em seu desempenho.
c. De forma proativa contrate novos talentos para reduzir a chances de ficar abaixo do que pode produzir.

6. Líderes de organizações bem-sucedidas começam a abandonar suas bases

Por quê? A tendência natural de quem está indo bem é deixar que as pessoas comecem desistir das disciplinas e decisões que os fizeram bem-sucedidos.

Qual o remédio: Repense as disciplinas que o fizeram bem-sucedido
a. Mantenha-se focado. Nunca esqueça os valores que o fizeram bem-sucedido.

sábado, 17 de julho de 2010

OBSTÁCULOS PESSOAIS DA LIDERANÇA

Um dos maiores obstáculos que os líderes enfrentam são o que denominamos de comportamento mental. Isto é, o padrão de racionalização de cada Indivíduo. Isto é visualizado na maneira como cada um pensa, nas palavras que usam, nas crenças que carregam e que conseqüentemente influenciam suas ações. Todos sabem que os maiores obstáculos na vida dos líderes são frutos de seu comportamento mental, da maneira que ele percebe e analisa a realidade. A percepção da realidade pode ser totalmente incoerente com os fatos, mas uma vez que o líder acredita nela, ele age como se fosse verdade absoluta.

O comportamento mental representa o filtro que usamos para enxergar a vida. Como a vida é construída por uma infinidade de elementos, qualquer filtro que usarmos para descrever a realidade vai ser parcialmente verdadeiro, pois todo filtro mostra apenas uma parte dos fatos, escondendo as outras. O líder com o comportamento mental de pessimismo vai conseguir ver inadequações mesmo em momentos de vitória. O líder com comportamento mental otimista vai conseguir ver progresso mesmo em momentos de derrota. Os fatos da vida são os mesmos para todos os líderes, o que nos difere é o comportamento mental que usamos para analisá-los.

Adaptado do Livro: “O Líder – Coach”.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Líderes trabalham para deixar um legado


Percebo que um número grande de pessoas que estão na luta do dia a dia sonham com o dia em que arrumarão suas coisas no escritório, limparão as gavetas de sua escrivaninha pela última vez e começarão uma nova vida de lazer, sem se preocupar mais com as pressões do cotidiano das organizações onde trabalham. Quando esse dia chegar, sonham eles, poderão escolher as atividades que mais gostam e que nunca tiveram tempo suficiente para desfrutá-las, falzendo delas o foco central do resto de sua vida. Entretanto, no desespero para embarcar nesta nova fase da vida, deixam para traz anos de sabedoria e experiência.

Fiquei tremendamente tocado ao ler a história de Waldo McBurney, de Quinter, Kansas, EUA. Confesso que me levou a repensar muito meus anos futuros, caso eu venha desfrutar de vida longa. Waldo McBurney entrou para o Guiness book como o homem mais idoso da América em 2006, aos 104 anos! Sua carreira profissional foi da época das charretes a cavalo, à era dos modernos computadores. De acordo com o documentário, ele recebeu o primeiro salário em 1915, aos 13 anos de idade, conduzindo cavalos que puxavam uma debulhadora de trigo.

Na década de 50 abriu um negócio de lavagem de sementes, empreendimento, mantido até completar 91 anos. A essa altura, entretanto, ao invés de se aposentar, ele transformou sua criação de abelhas, um hobby de décadas, em outro empreendimento: venda de mel. Finalmente em 2008 ele vendeu seu negócio, admitindo que já era hora de “diminuir o ritmo”. Morreu em julho, aos 106 anos, deixando um rico e digno legado de trabalho.

McBurney não continuou trabalhando porque tinha necessidade. Não era isso que o motivava ao trabalho. Existiam outras motivações. Por exemplo, ele gostava de correr desde que era criança e, aos 65 anos, passou a dedicar-se a corridas de longa distância. Chegou a competir nas Olimpíadas Sênior, World Masters e outras competições, conquistando 10 medalhas de ouro. Continuou a participar de corridas até 2004, quando escreveu sua autobiografia, “Meus Primeiros 100 Anos: Um Retrospecto à Linha de Chegada)”.

McBurney não tinha um estilo de vida de desperdício. Geralmente caminhava os poucos quarteirões que separavam sua casa do escritório. Dispunha de recursos suficientes para se aposentar com conforto, mas percebeu o valor do trabalho e extraiu grande prazer de suas atividades vocacionais.

Líderes sabem como usar as habilidades e talentos em uma ocupação que gosta, pode muito mais encher seu coração de alegria, que a “tradicional” aposentadoria aos 65 anos. Eles trabalham sempre voltados para o legado que podem deixar para a vida de outros.